OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA HUMANA

Você já deve ter ouvido falar da estratégia industrial, “obsolescência programada”, ela torna os produtos obsoletos antes do tempo, “forçando-nos” – entre aspas mesmo, a comprar novos e cada vez mais as empresas já oferecem o produto com garantia estendida e/ou seguro, aumentando o valor dos produtos e as vendas; e mais, nos programando antecipadamente, para uma vida útil limitada; uma necessidade de conserto e/ou atualização; restrições de reparo, sem falar no lixo eletrônico gerado e necessidade de mais matéria-prima. Vai vendo como são as regras desse jogo manipulador.

Chega nossa vez, os seres humanos, não por acaso, os consumidores e trabalhadores que geram os recursos e fazem toda essa engrenagem funcionar, como verdadeiros escravos, aceitando, afinal “faz parte”. Até que ponto estamos adaptados e submissos a esse jogo, desde o começo?

A partir da década de 90, os partos cesarianos, começaram a aumentar exponencialmente, sem termos chance de atuar – mãe e filho no próprio “trabalho de parto”, estamos fragilizados. Seguimos crescendo fechados em casa, com pouquíssimo contato com o Sol e com a natureza, porque precisamos de “proteção solar” e lá vamos para as escolas. Sem estimulo para nos desenvolver emocionalmente e espiritualmente (nada a ver com religião, diga-se de passagem); interessa estimular a mente, passar no vestibular e fazer uma faculdade para “ser alguém na vida”. Então, chega a hora de casar e procriar, nem que seja para deixar a cria com as babás eletrônicas, hoje mais eletrônicas e obsoletas do que nunca (porque a obsolescência é programada, lembra?). Bem, a partir dos 40 já estamos resignados que precisamos de um plano de saúde ou INSS, porque daí para frente é só “obsolescência”…além de “produto”, somo literalmente “pacientes” em todos os sentidos rsrs..rindo pra não chorar…”não se entregue, chorar te deixa vulnerável…”

No meio disso tudo, haja alimento falso; corpo entupido de técnicas artificiais de beleza e promessas de rejuvenescimento imediato; diversões e distrações para todas as necessidades de carências, frustrações e traumas e pra não deixar ninguém sem solução, uma farmácia em cada esquina, para resolver qualquer perrengue. Lembrando que após os 40, o “prazo de validade” está esgotado dentro dessa matrix de crença, resta entregar-se, daqui para frente é do médico, para a cirurgia e farmácia para o resto da vida, ao que conseguirem prazo de validade estendido. Estaríamos ou não submetidos às mesmas regras da obsolescência programada industrial? 

Por que não nos demos conta disso antes? Porque a estratégia é perfeita e o jogo é bruto, e sair vencedor é só para os fortes. E o que seria “ser forte” a essas alturas do campeonato? Um bom e indispensável começo é passar a fechadura para dentro e retomar o poder sobre as chaves. Feito isso, dia a dia vai descobrindo que nada, nem ninguém sabe mais de você do que você mesmo; que seu corpo não é um produto à venda, nem uma máquina sem alma, sem energia e sem luz, portanto, seu valor não está sujeito à moda, ao senso comum e muito menos às “regras de mercado”.

O planeta Terra está ascensionando para frequências mais elevadas e esses jogos de manipulação aos quais fomos submetidos há éons, estão sendo desmascarados escandalosamente. Informação não falta, mas precisamos pensar e sentir – os dois hemisférios cerebrais em campo, fazer as conexões entre os dados, para estimular as múltiplas inteligências e lembrar sempre que a chave está em seu poder para resgatar sua lucidez e soberania mental, emocional e energética.

Pense, reflita, sinta e busque apoio se precisar, principalmente se perceber que algo em você resiste em cuidar da própria chave. O tempo urge, o momento é único e não tem volta para quem desperta, como disse Einstein há muito…”A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. E a ideia é que eu, você, nós todos somos super humanos, não precisamos e não merecemos mais viver como “serhumaninho”, a menos que estejamos conformados com a obsolescência programada.