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BRINCADEIRA DA TAINHA

TAINHA, UMA BRINCADEIRA PRA LEVAR A SÉRIO COM BOM HUMOR O PASSADO Há mais de cinqüenta anos, pescadores da Zona Bragantina e guardiões dessas águas da Amazônia brasileira, no Estado do Pará, já manifestavam cuidadosa preocupação com o ambiente, a cultura e a interdependência dessas dimensões que afetam a vida de cada indivíduo e conseqüentemente da comunidade global. As águas que representavam e representam o território da lida diária para garantir o sustento dessas famílias, também é fonte de afirmação da identidade, de preservação do ambiente, de cultivo da arte, de valores humanos...

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LENDA DA MATINTA PERERA

Matintaperera, Matinta Pereira, Mati-Taperê, Mat-taperê, Matim-Taperê, Titinta-Pereira. No Pará e na Amazônia como um todo, ela pode ser conhecida e aparecer de formas diferentes de acordo com o lugar. O mais comum, no entanto é ser visualizada como uma velha acompanhada de um pássaro, conhecido como rasga-mortalha, que sai à noite emitindo um som agudo e assustador.      Quando os assobios do pássaro começam a incomodar, alguém promete em voz alta, tabaco e às vezes até alimento, para que a Matinta silencie. No dia seguinte, aparece uma velha, para buscar o...

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A AMAZÔNIA E AS DANÇAS CIRCULARES

Cerca de vinte milhões de brasileiras e brasileiros são amazônidas – ribeirinhos, caboclos, negros,indígenas que formamos as nove unidades federativas do Norte do Brasil. Só na Amazônia paraense, os números oficiais dão conta de aproximadamente quarenta povos indígenas. Os negros, segundo o censo do IBGE no ano de 2000, representam 73% na Amazônia Brasileira, perdendo apenas para a Bahia e Maranhão. O terapeuta junguiano, Roberto Gambini, reflete com muita propriedade, que o Brasil ainda que com toda sua diversidade e fortes identidades é como um adolescente inseguro, que sofre com a...

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DANÇAS SAGRADAS E TRADIÇÕES DA AMAZÔNIA UMA DESCOBERTA DE CORPO E ALMA

“Meu povo ainda vive nesta terra há muito tempo, desde o tempo em que o mundo ainda não tinha a forma de hoje. Os povos da floresta guardam a memória da criação do mundo, dos princípios fundamentais da vida. Sentimos que temos de impedir que a civilização ofenda a natureza. Todos nós temos a lembrança do dia em que o mundo cuidava de todas as pessoas – alimentado, velando, fazendo-nos dormir com as canções dos pássaros, dos rios, das cachoeiras e das florestas. Cada estação nos ensinava que existe um tempo...

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O CAMINHO DA DANÇA PELA COMUNIC-AÇÃO PLANALTO x VÁRZEA, UM CASAMENTO NECESSÁRIO

Mapa não é território, ensinam os neurolinguistas. De fato, nada é capaz de comunicar, sinalizar verdadeiramente um lugar, do que estar nesse lugar, viver a experiência de corpo e alma. A Amazônia, com toda sua diversidade cada vez mais falada, escrita, pesquisada e cobiçada em nossos dias, ainda está longe, muito longe de ser entendida e atendida em suas necessidades de preservação, contemplação e desenvolvimento à serviço de uma Cultura de Paz. Com cinco anos por esses caminhos, durante mais uma jornada de dez dias em comunidades remanescentes de quilombos no Oeste...

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DANÇANDO ARQUÉTIPOS E SÍMBOLOS DA ASTROLOGIA

Foram dois dias de pausa para movimentar. Isso mesmo, um movimento para o qual foi preciso "puxar o freio de mão" da aceleração diária, rotineira, quase esquizofrênica que vivenciamos na lida pela sobrevivência durante o ano inteiro. O convite era para DANÇAR integralmente, ou seja,  viver o simples,  entrar em contato com a terra, diluir-se entre as águas - de igarapé, de lago, de bica, de chuva, sentir o calor do sol amazônico; respirar o cheiro da mata e então colocarmo-nos em outro movimento - o cíclico, da vida, da comunhão com a natureza, com os elementos,...

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AS CORES E AS RODAS DE UM QUILOMBO

O pôr-do-sol foi um presente espetacular de um amarelo, quase laranja- dourado.Compondo com as verdes e transparentes águas do Tocantins e fazendo um tom-sobre-tom com o verde da floresta ao redor, anunciavam a beleza das cores daquele povo negro. Foram instântaneos quarenta e cinco minutos que se passaram entre o Município de Baião, a 109 Km de Belém - PA - Amazônia por via terrestre e o povoado de Umarizal, na embarcação tipo voadeira. Umarizal dos Pretos, como também é conhecido, é oriundo do antigo quilombo do Paxibal, um dos maiores do Estado do Pará. Possui atualmente uma população...

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BRINQUEDOS DE MIRITI

O miritizeiro é uma das palmeiras que existe em abundância na região de Abaetetuba-PA. É uma árvore da qual tudo se aproveita: o grelo da folha quando seca, serve para fazer a envira – uma espécie de palha utilizada para fabricar cordas de vários tipos e peças em cestaria; quando o braço é descascado, sai uma tala que é utilizada para produzir paneiros (espécie de cesto para carregar compras de feira), varetas de papagaios e pipas e o próprio “tipiti”, que serve para espremer a mandioca e tirar o “tucupi”...

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